quinta-feira, 22 de outubro de 2009
3X Trail Running
Anuncio 3X Trail Running
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Proteja seus olhos
Quando estive da última vez no Mali em 2006, fiquei assustado com a quantidade de pessoas que possuem catarata nos olhos. Lá, no meio do deserto, por incrível que pareça, ninguém protege os olhos. Mas e aqui? Será diferente? Nada. Infelizmente a maior parte das pessoas não tem o hábito de proteger os olhos, e nem de escolher os óculos como escolhe um equipamento.
Esta semana que passou foi de muito vento e tempo nublado aqui na serra. Apesar da previsão de que o verão de 2008 será marcado por dias mais chuvosos em algumas regiões do país, inclusive com tempo nublado e frentes frias, devido ao fenômeno La Niña, a proteção dos olhos contra os efeitos nocivos dos raios solares UVA e UVB é fundamental. Nesta época do ano, 95% dos raios UV passam pela córnea, agredindo a retina e o cristalino. Para nós, montanhistas, esse cuidado deve ser redobrado, pois ainda temos o fator vento, que além de ressecar a retina, carrega sujeira e cristais de rocha que podem causar uma lesão mais séria. Segundo evidências clínicas, isto pode causar degeneração macular e catarata.
Segundo a Sociedade Brasileira de Oftalmologia, 1% de diminuição na camada de ozônio pode causar um aumento de 0,7% de catarata e 4% de câncer de pele. A exposição excessiva e sem proteção UV pode causar ceratite actínica, que é uma inflamação da córnea extremamente incômoda. Ela acontece normalmente de 6 a 12 horas após a exposição solar, causando uma forte sensação de areia, dor e fotofobia (sensibilidade acentuada a luz). E na sua forma mais branda, pode ser um ardor que quem já esteve exposto ao vento e à luminosidade intensa na montanha certamente já sentiu durante a noite. Pessoas mais sensíveis podem até ter uma leve dor de cabeça em conseqüência de fotofobia.
E... óculos escuros é tudo igual? Não! Existem dois tipos de óculos: escuros e de proteção UV. No primeiro, as lentes escurecidas filtram uma parte da luz ambiente, diminuindo os sintomas de fotofobia quando eles existem. Mas uma lente escurecida não vai necessariamente filtrar os raios UV.
Os óculos para proporcionar proteção contra os raios UV precisam ter lentes fabricadas em material que filtre totalmente os raios UV, como por exemplo, as lentes em policarbonato Airwear e Stylis 1,67, que filtram 100% deles. As fotossensíveis, com origem certificada, também oferecem 100% de proteção, bloqueando os raios ultra-violetas. Então se informe sobre este detalhe ao comprar o óculos.
Fonte: Eliseu Frechou
domingo, 6 de setembro de 2009
Já que o assunto é queda...
A queda na escalada é um fato. Todos caem, algumas feias outras inofensivas. Conhecida como VACA, quando alguem tem uma queda ao estar guiando uma via. Parece coisa a toa para quem vê de baixo, mas para quem está caindo não é nada divertido. Portanto saber se portar com ma queda iminente, é muito importante. Este artigo foi publicado na Climbing Magazine.
Conceitos Básicos de quedas.
Cair faz parte do processo de escalada. Uma agarra quebra, escorrega-se, fica-se bombado, e ai acontece. É importante encontrar a maneira apropriada de cair para sabermos como proceder de maneira segura.
Aceitar
Quendo vacamos, intencionalmente u nao, corremos risco de machucar ou ate morrer. Para aceitar esta situação precisamos estar totalmente consientes de que qualquer coisa pode acontecer. Precisamos ser realistas com todas as possibilidades que possam acontecer para bloquear todas. E aceitando as possibilidades – morte, ferimento ou nao ferimento – nos nos tornamos totalmente consientes naquilo que estamos envolvidos. Esta concientização é critica para a efetiva e apropriada tomada de decisão. Uma vez concientes de todas as possibilidades que possam vir, podemos efetivamente tomar as decisoes apropriadas que limita as consequencias que nos assumimos.
Quando estiver praticando quedas, tenha grande distancia de corda da sua seg, e tenha certeza que o local da sua queda seja o ideal.
Assumir
Praticando a queda nos melhoramos a habilidade de responder a uma queda, mesmo que porventura nos lidemos com a possibilidade de nos machucarmos, queremos minimizar a chance do que virá. Sua zona de prática de quedas deve ser livre de quais quer protuberâncias e deve ser bem protegida. No começo da prática, escolha uma local de queda bem lisa e que reduza bastante a possibilidade de se machucar. Então, como sua penosa experiência, voce pode praticar vacas mais fortes em diversas situações, como em uma parede vertical ou ate mesmo pendulando. Tenha plenamente uma corda de confiança e ao menos 3 metros de corda entre voce é a sua seg – para absorver a força da queda. A corda ira se esticar durante a sua sessão de prática após agumas vacas. Pare um pouco, volte a mesma em seu estado natural. Se voce é novo em quedas, assuma o risco gradualmente. Começe em top rope. Acostume-se ao sentimento de estar seguro pela corda, e se possível correr ou pedalar para frente e para trás sobre a rocha. Entao diga a sua seg para dar uma ou duas braçadas de corda enquanto voce escala alguns movimentos e caia. Em seguida pratique o mesmo com voce guiando. Comece simplesmente ir ao lado da chapeleta. Entao, escale um ou dois movimentos acima da chapeleta e caia. Vá aumentando a distância aos poucos. A maneira propria inclui menter os seus braços e pernas levemente recolhidos na frente de seu peito para que se prepare para um possivel impacto. Nao segure a corda. Se afaste gentilmente com um pulinho para traz o que fará com que voce se choque com a rocha ao se tensionar a corda. Preste atenção à sua respiração e o quanto relaxado voce ficar. Se ficar segurando o seu folego com sentimento de tensão, entao voce precisa de mais pratica antes de progredir a uma distância maior na corda ao vacar. Quando tiver quedas que resultem em pêndulo, preste atenção na corda em relação ao seu pé. Se voce estiver diretamente acima da chapeleta, então a corda precisa estar entre os seus pes, Se estiver à direita ou a esquerda da chapeleta, então a corda precisa estar fora de seus pés. Curta sua vaca.
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
A queda...
Nem todas as quedas de 12 metros são criadas iguais. A severidade de qualquer queda depende de quanta corda está disponível para absorver a energia. O "fator de queda" é a distância da queda dividida pelo comprimento de corda entre o escalador e o assegurador. Apesar de ser um conceito simples, ele acaba gerando confusão para muitos escaladores.
Estando 30 metros acima do assegurador e 6 metros acima da última proteção quando se desgarra da parede (e assim caindo 12 metros), você irá sofrer uma queda fator 0,4 - adrenante, mas não tão grave. Entretanto, se você cair de apenas 9 metros acima do assegurador, estando 6 metros acima da última proteção, isso se torna uma queda de fator 1,3 que irá colocar uma carga enorme em todo o sistema.
O teste de queda da UIAA/CEN simula uma queda extrema em escalada - uma queda dura em um pequeno pedaço de corda com uma ancoragem estática. Em uma situação de escalada real, alguns fatores que ajudam a mitigar a força incluem fricção no sistema, deslizamento no freio de asseguramento e o deslocamento do assegurador para cima.
A fricção no sistema trabalha em favor do assegurador e, em um certo grau, da proteção também. A força na costura mais alta é igual às duas forças para baixo combinadas. Então, em uma queda razoavelmente dura, se o escalador sente 5 kN, o assegurador deve suportar 3,3 kN, enquanto que a última proteção e a costura têm que agüentar 8,3 kN. Se não houvesse fricção, a última proteção teria que suportar 10 kN.
Mas há um porém. O atrito nos mosquetões e contra a rocha tem o efeito de reduzir o comprimento efetivo de corda que absorve o impacto. O resultado é que o fator de queda real diminui mais lentamente que o fator de queda teórico. Por exemplo, se você escalou 30 metros e cai 6 metros, o fator de queda sem atrito seria 0,2, enquanto que o fator de queda real deverá ser 0,6 ou maior. Dessa forma, se você sentir um arrasto grande da corda, sua proteção mais alta deverá ser submetida durante uma queda a forças maiores do que você poderia supor. Um peso de 80 kg é utilizado para determinar as forças no teste de queda da UIAA/CEN em cordas simples. Ele foi escolhido como o peso do escalador médio. Mas e quanto às demais pessoas?
Mantendo as demais condições, para um fator de queda 0,5 em 20 metros de corda, uma escalador de 60 kg sentirá 3,4 kN, um escalador de 80 kg sentirá 4 kN e um escalador de 100 kg sentirá 4,5 kN. No mesmo comprimento de corda, se um escalador toma uma vôo de fator de queda 1,5, o escalador de 60 kg sentirá 5,4 kN, o de 80 kg sentirá 6,2 kN e o garotão sentirá uma porrada de 7 kN.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Orion Health - Campeã do Primal Quest 2009
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Parabéns Ciclista
A data é uma homenagem ao ciclista e biólogo Pedro Davison, que morreu atropelado, em Brasília, aos 25 anos, em agosto de 2006. O motorista que o atropelou dirigia em alta velocidade e embriagado. Para Cristovam, O Dia do Ciclista é uma importante medida para melhorar o debate sobre a educação no trânsito e a mobilidade urbana. Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) também defendeu a proposta.
Fonte: Jornal do Senado e Gabinete do senador Cristovam Buarque.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Primal Quest Badlands'09
domingo, 9 de agosto de 2009
Morre lenda da escalada solo
Seus primeiros solos de 5.11 (7° grau brasileiro) aconteceram quando o grau 5.12 ainda não existia. Sem corda, escalou Outer Limits (5.10c), New Dimensions (5.11a), Butterfingers (5.11a), Butterballs(5.11c), e ainda rotas eportivas como Enterprise (5.12b), em Owens River Gorge, e The Gift (5.12c), em Red Rocks.
Dono de uma ética tradicional inabalável com a tempo, só aceitava o estilo de baixo para cima na conquista de rotas. Junto com Ron Kauk abriu a famosa Astroman no Washington Collumn (Yosemite Valley). Uma de suas mais famigeradas conquistas foi a rota Bachar-Yerian, um 7c (BR) no Medlicott Dome em Tuolumne Meadows, super exposto que tem apenas de 13 grampos em mais de 150m de via. Com Peter Croft, nos anos 80 escalou em 14 horas o Half Dome e o El Capitan.
Bachar também foi um dos grandes revolucionários dos calçados de escalada, desenhando modelos para a empresa espanhola Boreal por mais de 20 anos, antes de fundar sua própria companhia, a Acopa.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Sulbrasileiro de Corridas de Aventura
sábado, 18 de julho de 2009
Por dentro da Aventura
domingo, 12 de julho de 2009
Uma questão de estilo
Fatores como qualidade da proteção e da rocha, equipamento disponível, fator de queda e possibilidade de aterrissagem, são o que contam. Então, o que diferencia um A1 de um A5 é que se você cair num A1 não vai se machucar, mas se cair no final de uma enfiada de A5, vai morrer. Parece insano, mas a ética e o comprometimento são diferentes nas grandes paredes, e isso tem que ser respeitado, quando levamos em conta que nosso esporte busca não só o desenvolvimento físico, mas também o psicológico. Caso contrário, as vias em artificial seriam todas iguais: seria apenas uma subida de degrau em degrau. Então a opção por não grampear uma enfiada de A5, transformando-a num A3 ou menos, é um jogo no qual o guia busca seu limite psicológico.
Lógico que perigo é subjetivo e também depende do preparo, perícia e conhecimento do escalador. Para quem não está acostumado com a sensação de insegurança que muitas peças transmitem - ou ainda não possui o devido conhecimento, e se falando em graduação técnica, um A3 pode parecer tão mortal quanto um A5. E acredito que pode até via a ser, na medida em que o grau é aferido por escaladores que possuem o conhecimento técnico e dominam a engenharia das colocações difíceis e criativas. Portanto, um escalador bem preparado e experiente, conseguirá se proteger muito melhor que um novato na mesma enfiada. Por esta razão, é que é importante se preparar e adquirir conhecimento antes de entrar em rotas que mesmo de nível médio (até A3), podem virar um pesadelo para quem não tem a devida técnica e preparo psicológico.
Veja como funciona a graduação em progressão artificial:
A0: Pontos de apoio sólidos ("à prova de bomba") isolados ou em uma curta
Seqüência, com pouca exposição; pêndulos; uso da proteção para equilíbrio ou
descanso; e tensionamento da corda para auxílio na progressão;
A1: Peças fixas ou colocações sólidas de material móvel, todas elas fáceis e
seguras, em uma seqüência razoavelmente longa;
A2: Colocações de material móvel geralmente sólidas, porém mais difíceis. Algumas colocações podem não ser sólidas, mas estarão logo acima de uma boa peça. Não há quedas perigosas.
A2+: Como o A2, mas com possibilidade de mais colocações ruins acima de uma boa. Potencial de queda aproximado de 6 a 9 metros, mas sem atingir platôs. Pode ser necessária uma certa experiência para encontrar a trajetória correta da escalada.
A3: Artificial difícil. Possui várias colocações frágeis em seqüência, com poucas proteções sólidas. O potencial de queda é de até 15 metros, equivalente ao arrancamento de 6 a 8 peças, mas geralmente não causa acidentes graves. Geralmente são necessárias várias horas para guiar uma enfiada, devido à complexidade das colocações.
A3+: Como o A3, mas com maior potencial de quedas perigosas. Colocações
frágeis, como cliffs de agarra em arestas em decomposição, depois de longos
trechos com proteções que agüentam somente o peso do corpo. É comum que
escaladores experientes levem mais de três horas para guiar uma enfiada.
A4: Escaladas muito perigosas. Quedas potenciais de 18 a 30 metros, com perigo de se atingir platôs ou lacas de pedra. Peças que agüentam somente o peso do corpo.
A4+: Como o A4, mas são necessárias várias horas para cada enfiada de corda. Cada movimento do escalador deve ser calculado para que a peça onde ele se encontra não seja arrancada apenas com o peso do seu corpo. Longos períodos de pressão psicológica.
A5: Este é o extremo, sob o ponto de vista técnico e psicológico. Nenhuma das
peças colocadas em toda a enfiada é capaz de segurar mais do que o peso do
corpo, quando muito. As enfiadas não podem possuir proteções fixas nem buracos de cliff.
O que não está escrito nos livros
Não importa o tipo de peça que você use para ascender. Para determinar o grau, interessa apenas o perigo. Portanto, uma enfiada com alguns cliffs e nuts “potencia” pode ser muito menos perigosa do que outra que tenha alguns rebites no meio de seqüências de friends ou pitons em rocha ruim.
É importante deixar claro que uma enfiada de A5 começa com um A1, depois A2... e mantendo a má proteção, até que no final, aos 50m, a queda fique tão perigosa que seja fatal.
Outra questão que deve ser notada é a de que vias em artificial são vias mutantes. Um A5 depois de algumas repetições pode se transformar em A4+ depois A4 ou até menos, por motivo da quebra de agarras de cliff (forçando furar buracos), expansão de lacas na qual eram instalados heads, alargamento de fendas onde se pitonava rurps e depois se consegue instalar um lost arrow... e por aí vai. Em Yosemite, costuma-se dizer que depois de 30 repetições é muito provável que um A5 se transforme em em A3.
Novos equipamentos, mais resistente ou que possibilitem uma proteção melhor, podem fazer com que o grau de uma enfiada também seja decotado (rebaixado).
Uma prática que visa preservar o grau é a técnica clean, onde a instalação de pitons com martelo é proibida. Pode-se apenas encaixar os pitons. Aí o grau, passa a ser o C, de clean, mas a maneira de graduar permanece a mesma: C1, C2... Uma enfiada possível de ser escalada clean se for pitonada cairá de grau. Na foto acima, o montanhista Wagner Pahl escala clean a primeira enfiada da rota Zodiac no El Capitan. Esta enfiada pode ser graduada em A2+ ou C3.
Como o assunto é extenso e as variantes e possibilidades infinitas, este post tenta dar uma luz apenas aos montanhistas que tem dúvidas a respeito desta graduação.
Extremaventura
O trajeto em comum para todas as categorias será a parte mais bonita da prova. Destaques especiais para a canoagem, que será em um rio com margens bem conservadas e a caminhada. E será na caminhada que os competidores se depararão com os mais bonitos visuais da prova. Este percurso começará em cima de um cânion. Descerá seus mais de 100 metros e passará por duas cachoeiras gigantes. Para alcançar a trilha do outro lado do rio, será necessário atravessá-lo a nado. Serão aproximadamente 30 metros de uma margem a outra. A subida da escarpa pelo outro lado cânion desvendará toda a beleza do local. Formando diversas chapadas, o cânion mostrará um belíssimo visual até o horizonte. A caminhada continuará por mais duas cachoeiras gigantes e em uma delas será realizado o cachoeirismo (rapel de cachoeira). Para retornar ao local onde foram deixadas as bicicletas, mais uma travessia de natação de 40 metros e uma trilha de pescador bem técnica.
As inscrições estão abertas e vão até o dia 24 de julho e os interessados poderão se inscrever nas categorias Pró (Quarteto Misto) ou Expedição (Duplas), ao valor de R$ 100,00 (cem reais), na Categoria Aventura (Duplas e Solo), R$ 80,00 (oitenta reais) e Estreante (Solo), R$ 50,00 (cinqüenta reais) por atleta. Poderá ser feita pelo site do evento (www.extremaventura.com.br) ou em Curitiba nas lojas Território do centro (Rua Carlos de Carvalho, nº 180) ou do Shopping Palladium (Av.Presidente Kennedy,4121, piso L2).
"Agradeço a todos que participaram da pesquisa e me ajudaram no roteiro da prova. Agradecimentos especiais ao Rodrigo e ao Marcão (dog), guias locais, ao Fábio (cinegrafista da prova), ao Marcelo, Jemerson (Même), Eriton e ao Luiz, secretários municipais que estão dando a maior força ao evento, sem esquecer na Território, que patrocinando o Circuito oferece as condições necessárias para que a Extremaventura continue realizando as provas."
terça-feira, 7 de julho de 2009
RAAM - Road Across America
Dani conquistou a vaga para a RAAM no Desafio 24 Horas de Fortaleza, foi a primeira latina-americana a chegar lá e de cara venceu a prova.
Tem mais, há dois anos que nenhuma mulher conseguia completar a prova no prazo máximo de doze dias.
Até o oitavo dia a americana Janet Christiansen estava na frente, mas a estratégia de imposta a Dani por sua equipe foi dormir 4 horas por noite, enquanto que a americana dormia apenas quando já não suportava mais pedalar. Assim, Janet abriu boa distância no começo, mas com o cansaço acumulado, a brasileira foi encostando até passá-la por duas vezes.
“Foi a maior emoção da minha vida no esporte. Foi uma emoção muito forte vencer esta prova tendo ao lado a minha família e os meus amigos, que vieram acompanhar a chegada. Tenho de agradecer muito a minha equipe, pois sem ela eu não teria conseguido”, disse Dani Genovesi, que na chegada chorou ao receber os abraços do marido Alexandre, do filho Victor, de 18 anos (que chegou de surpresa) e Julia, de 16 anos, que integrou a equipe e foi a responsável por preparar toda a alimentação da mãe.
Dani chegou a duvidar de sua capacidade de terminar a prova.
“Comecei a sentir muitas dores nos dois joelhos, que ficaram inchados. Na TS 50 (posto de controle 50), dormi por duas horas, tomei antiinflamatórios e as dores diminuíram, mas por um momento eu pensei que o corpo poderia dizer não, mas deu tudo certo.
Eu que a conheço bem, fico com os olhos marejados de água de imaginar a emoção dessa carioca, que é mountain biker, remadora e adora uma corrida de aventura. Emoção dela e minha também, queria ter estado lá na chegada.
O corpo de Janet começou a dizer não lá pelo oitavo dia. Foi quando Dani teve certeza de que a estratégia de sua equipe fora perfeita.
“Eu a ultrapassei à noite e parei para dormir. E ao começar o dia seguinte pensei que iria levar umas seis horas para tirar a diferença novamente. Porém, com vinte minutos de pedalada, eu já estava passando por ela, como um furacão. Deu até pena dela, pois ela estava sofrendo. Pensei, caramba, ela ainda vai sofrer por tantos quilômetros.”
Janet Christiansen finalizou em segundo, com 12 dias, 3 horas e 54 minutos, quase 11 horas depois da brasileira. Segundo ela, "Daniela fez essa corrida muito interessante para mim, ela pressionou a mim e ao meu time, e isso é bom, a real é que eu gostei. No oitavo dia ela passou por mim como se estivesse indo para um passeio de bike de um único dia!"
O santista Claudio Clarindo completou pela segunda vez a RAAM desta vez em sétimo lugar com o tempo de 10 dias, 22 horas e 25 minutos.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Mundial de Aventura 2009 - Estoril XPD Race
A organização explica que as duas regiões possuem cenários e desafios muito diferentes entre si. A Costa do Estoril é conhecida por muitos competidores pelos seus penhascos, belas florestas e o mar agitado, além do Parque Natural de Sintra-Cascais, que o local perfeito para o mountain biking e orientação a pé, enquanto a Serra da Estrela por outro lado é perfeita para técnicas verticais, paragliding e esportes de neve. Este contraste de ambientes proporcionará aos competidores uma variação nunca vista em outra edição do ARWC.
Para que as equipes tenham inscrição garantida no ARWC, é necessário estar entre os vencedores dos ARWS, ou entre os melhores do AR World Series, Circuito Mundial da categoria.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Sulbrasileiro de Aventura
A primeira etapa foi realizada no RS, no Desafio de Verão, na cidade de Nova Petrópolis e a última etapa será realizada dia 21 de novembro pela Sulbrasilis em Santa Catarina. Confira como está o ranking até o momento.
Expedição Quartetos
1 LAGARTIXA 100 100
2 PAPAVENTURAS 87 87
3 SUL BRASILIS / MULTISPORTBRASIL 77 77
4 SERVAJÃO 69 69
5 NARROBADA ULTRASPORT 61 61
6 KORU 54 54
7 EXPEDIÇÃO SUL 47 47
8 SEIVAL PUA 42 42
9 ATAC/ GUENOA/ ORION DESIGN 39 39
10 FAMASTIL ADVENTURE 37 37
11 SUPERAÇÃO 35 35
Expedição Duplas
1 CHIMARRÃO 2 100 100
2 BRAZUKA’S TOURINHO/KOIZUMI 87 87
3 ARCO E FLECHA ADVENTURE TEAM 77 77
4 ADRENON 69 69
5 DANDA BIKE 61 61
6 MANDA BRASA 54 54
7 SANTA RITTA ADVENTURE 47 47
8 BIG WALL 42 42
9 AGUAPÉ 39 39
domingo, 7 de junho de 2009
sexta-feira, 5 de junho de 2009
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Brasil Wild 2009
A idéia da sustentabilidade surgiu para deixar no Tocantins e no Jalapão sementes que ganhem vida própria e tornem-se sustentáveis. O Projeto Social, denominado cama e café, pretende capacitar e equipar pequenas residências transformando-as em futuros meios de hospedagem para receber turistas na região. Estaremos também transferindo o Know-how da Brasil Wild, de como montar uma corrida de aventura, para empresas locais, e tendo estes no Staff da prova, para que futuros eventos outdoors possam ser implementados no imenso e bonito estado do Tocantins, um dos Raftings mais bonitos do Brasil e do mundo farão parte do percurso, o que será uma atração à parte na prova. Provavelmente teremos uma Dark Zone na noite que antecede ao Rafting e a relargada nos botes ao amanhecer fará com que todos terminem o trecho antes do anoitecer.
Nos tempos atuais de falta de tempo e espaços, a Brasil Wild estará novamente cumprindo sua missão de mostrar nosso Brasil e mais uma imensa área inóspita e de grandes belezas naturais do nosso País, onde o tempo passará conforme nossas pedaladas, remadas e corridas!!! O programa Survival acaba de ser gravado no Jalapão e se você procura uma aventura e uma verdadeira corrida de expedição, tenha certeza que a Brasil Wild Extreme 2009 atingirá esta expectativa e que apesar de difícil para todos, terá progressões rápidas, sem grandes variações altimétricas, tendo no entanto PCs facultativos que tornarão a prova mais longa e técnica valorizando a orientação e a estratégia.
A corrida contará com exatos 482 km, divididos em 110km de trekking, 6,5 km de natação, 45km de rafting, 23 km de canoagem e portagens, 228 km de mtb, além de duas pernas de técnicas verticais, um descenso e um ascenso. A organização prevê o término do evento até o dia 13 de junho as 12:00h.
Veja a Brasil Wild 2008.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Russo vence o Centenário Giro 2009
CBC assina contrato com Banco do Brasil
O evento contou com inúmeros jornalistas, a equipe líder do ranking brasileiro Fapi Funvic/Sundown/JKS/Pindamonhangaba (apresentando o novo uniforme da Seleção brasileira de estrada) e também atletas de renome como Marcio Ravelli 10x campeão brasileiro e Edu Ramires.
A proposta apresentada pela mesa composta por José Luiz Vasconcellos (Presidente CBC), Dan Conrado ( Diretor de Marketing e Comunicação do Banco do Brasil ) e Paulo Villas Boas ( Representante do COB) foi inovadora e audaciosa para o ciclismo brasileiro. O objetivo de implementar o ciclismo como forma de lazer, incrementando a cultura da modalidade e resgatando o prazer em andar de bicicleta é uma das metas de Vasconcellos.
A modalidade que será responsável para receber a verba destinada do Banco do Brasil não será apenas o ciclismo de estrada como também fará parte ativamente deste projeto modalidades como BMX, MTB e Ciclismo de Pista. Todas as categorias estarão recebendo o investimento e assim melhorando suas estruturas, aumentando tambem o investimento nas categorias de base e focando competições do ranking internacional para melhorar a posição do Brasil, podendo assim participar de Jogos olímpicos, mundiais e pan-americanos em cada modalidade com o maior numero possível de atletas.
Parece que o ciclismo do Brasil conseguiu ser enxergado com bons olhos, basta agora trabalhar firme e distribuir da melhor forma o investimento do BB para colher os frutos em um futuro próximo.
O que é o medo
Medo é uma reação obtida a partir do contato com algum estímulo físico ou mental (interpretação, imaginação, crença) que gera uma resposta de alerta no organismo. Esta reação inicial dispara uma resposta fisiológica no organismo que libera hormônios do estresse (adrenalina, cortisol) preparando o indivíduo para lutar ou fugir.
A resposta anterior ao medo é conhecida por ansiedade. Na ansiedade o indivíduo teme antecipadamente o encontro com a situação ou objeto que lhe causa medo. Sendo assim, é possível se traçar uma escala de graus de medo, no qual, o máximo seria o pavor e, o mínimo, uma leve ansiedade.
O medo pode se transformar em uma doença (a Fobia) quando passa a comprometer as relações sociais e a causar sofrimento psíquico. A técnica mais utilizada pelos psicólogos para tratar o medo se chama Dessensibilização Sistemática. Com ela se constrói uma escala de medo, da leve ansiedade até o pavor, e, progressivamente, o paciente vai sendo encorajado a enfrentar o medo. Ao fazer isso o paciente passa, gradativamente, por um processo de restruturação cognitiva em que ocorre uma re-aprendizagem, ou ressignificação, da reação que anteriormente gerava a resposta de alerta no organismo para uma reação mais equilibrada. (Wikipedia)
COMO FUNCIONA O MEDO, SUA FUNÇÃO E O QUE ACONTECE QUANDO SE TEM MEDO DEMAIS (OU DE MENOS) O QUE O MEDO SIGNIFICA, NA PRÁTICA, PARA O CORPO? Vivemos esse processo do medo em diversos momentos do dia, como quando precisamos frear bruscamente o carro. Somos inundados por adrenalina, um hormônio que ativa o sistema nervoso simpático, aquele responsável por nos fazer agir e reagir quando preciso. Ele acelera os batimentos cardíacos, aumenta a pressão arterial e a concentração de açúcar no sangue, e ativa o metabolismo geral do corpo. Tudo isso acontece sem que tenhamos controle. Em situações de medo, o corpo fica pronto para reagir, portanto outras funções, como o sono, a fome, a atenção e a libido ficam de lado.
A FUNÇÃO DO MEDO É BASICAMENTE NOS PROTEGER? Mais do que isso. Somos seres que respondem ao meio ambiente. Nossas respostas possuem apenas duas dimensões, a raiva e o medo. Funciona como um gráfico, sendo a raiva a linha vertical e o medo (ou prudência, vontade de sobreviver e se preservar). Pessoas com falta de raiva ou energia estão apáticas. Com excesso, estão irascíveis, provavelmente em estado de euforia ou mania. Já pânico é o medo exacerbado. E medo de menos é distração, que pode significar distúrbio de atenção, por exemplo. Combinações desses desequilíbrios representam todas as manifestações de doenças psiquiátricas. A saúde mental está justamente na capacidade de ter reações flexíveis. Medo quando é preciso, energia quando possível.
É PRECISO TER UM POUCO DE MEDO ENTÃO? Exato. Veja um exemplo: você decide ir ao jogo do seu time no Maracanã, vestido com a camisa e levando uma bandeira. No entanto, ao sair na rua, vê uma multidão do time adversário bem em frente a sua porta. O excesso de medo poderia fazer com que ficasse trancado no banheiro, paralisado, coração acelerado. É pânico, e faria você perder o jogo. Já medo de menos faria com que você saísse à rua. Igualmente, não chegaria ao jogo, já que a torcida não está nem aí se você está enfrentando ou apenas distraído. A euforia é assim: falta de medo com excesso de energia. O ideal é voltar pra casa, colocar uma camiseta neutra e levar a do time em uma sacola, ligar para o amigo que está vindo encontrar, chamar um táxi. Não seria a reação mais prudente? Tem um pouco de medo nela.
MAS O QUE LEVA O PAVOR A TOMAR CONTA ÀS VEZES? Nosso corpo funciona como uma máquina, e uma máquina sobrecarregada pifa em algum momento. Quando a demanda de reação de fuga ou luta está muito alta em nosso corpo, ou seja, quando enfrentamos muitas situações que ameaçam nossa integridade física ou identidade existencial, corremos o risco de alguns neurotransmissores "travarem". Aí a pessoa passa a ter reações sem relação de causa e efeito e pode reagir como se tivesse uma arma apontada para a cabeça, suando e com taquicardia, embora não esteja em perigo real. O inverso poderia ocorrer também, e a pessoa ficar deprimida. Esse tipo de coisa tende a acontecer cada vez mais, já que nossas rotinas modernas levam a essa exaustão. Trânsito, violência, excesso de trabalho, internet, celular...
E AS FOBIAS?Fobias são medos específicos. Devem ser tratadas, assim como o pânico (que é a reação de medo generalizada) e o estresse pós-traumático (que apresenta os mesmos sintomas, mas tem uma causa pontual, como um assalto ou acidente). No entanto, é importante entender que o medo salvou a nossa espécie. Por exemplo: se eu, homem das cavernas, comesse uma planta venenosa, teria o reflexo do vômito na hora. Por fobia, sentiria a mesma vontade quando visse a planta de novo. Isso não protegeria só a mim de um envenenamento, mas também a você. Eu não teria linguagem para explicar que a planta é venenosa, mas, ao ver minha reação, você entenderia que coisa boa não é. Dizem que as mulheres têm mais fobias de barata, aranha e outros animais peçonhentos porque esses já foram grandes perigos para a saúde de sua família.
terça-feira, 19 de maio de 2009
1ª Etapa do Circuito Pro Adventure
Divididos nas categorias duplas, duplas mistas e solo, foi dada a largada as 15:20 da tarde. O pelotão saiu embolado num pequeno trecho de corrida até o primeiro AT, onde estavam as bicicletas, seguindo em direção ao PC1. Aos poucos o grande pelotão foi se abrindo pelo ritmo imposto pelos líderes da prova. O grande segredo era o PC2, onde muitas equipes se perderam, estrategicamente alocado as margens de um pequeno ribeirão. Os participantes tiveram a oportunidade de conhecer algumas atrações da região, como a Cachoeira do Ribeirão Cafezal, e o canionismo até a queda do pica-pau. O rapel na pedreira do Cafezal foi realizado já a noite. As primeiras equipes chegaram ao local depois das 18:30.
Sem muita complicação, as 20:15, com 4h55 min de prova, chegou a primeira equipe; Snake, Forma D' Água, Clube de Aventura da categoria solo, Adilson Koizumi, seguido pela primeira dupla, composta por Rafael e Marcelo, cerca de 1 minuto depois.
Para quem nunca experimentou, convido a tentar, pois é uma experiência muito diferente de outras modalidades esportivas, onde muita gente faz por diversão e contemplação das belas paisagens por onde a corrida passa.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Comunidade modelo vira referência
Nas ruas de Vauban os carros estão totalmente ausentes - com exceção da rua principal, por onde passa o bonde para o centro de Freiburg, e de umas poucas ruas na zona limítrofe da comunidade. A propriedade de automóveis é permitida, mas só há dois locais para estacionamento - grandes garagens localizadas no limite da comunidade, onde os proprietários compram uma vaga, por US$ 40 mil, juntamente com uma casa.
Placas como esta foram instaladas pelas ruas do distrito de Vabuan, nos arredores de Freiburg
Sherman Lewis, professor emérito da universidade e líder da associação, diz que "mal pode esperar para mudar-se" para a comunidade, e espera que Quarry Village possibilite que ele venda um dos dois automóveis da família e, quem sabe, até mesmo os dois. Mas o atual sistema ainda conspira contra o projeto, diz ele, observando que os bancos imobiliários temem uma queda do valor de revenda de casas de meio milhão de dólares que não têm lugar para carros. Além disso, a maior parte das leis de zoneamento urbano dos Estados Unidos ainda exige duas vagas para automóveis por unidade residencial. Quarry Village obteve uma isenção dessa exigência junto às autoridades de Hayward.
terça-feira, 12 de maio de 2009
O que a UIAA diz a respeito....
Em alguns lugares, alguns escaladores usaram, erroneamente, o nome da UIAA (União Internacional das Associações de Alpinismo) para tentar justificar certos atos com relação a grampeação de vias, aliás, amplamente discutido, em diversos blogs e sites de montanhistas
A UIAA foi consultada e a opinião oficial da entidade está no texto abaixo
Este documento foi produzido em resposta as associações nacionais de montanhismo por conselhos no uso de proteções fixas. As opiniões sobre este assunto são fortes (ver, por exemplo, o Boletim 3/98 da UIAA - “Montanhas em Aço e Ferro”). Algumas destas organizações estavam preocupadas com o fato de que, sem um consenso entre escaladores e montanhistas, outras instituições tentariam impor regras às nossas atividades. Em algumas regiões alpinas disputas maiores surgiram entre escaladores do tipo “plaisir” (prazer) e “puristas” - escaladores que preferem um estilo tradicional de praticar a escalada e o montanhismo. Esta disputa desencadeou um círculo vicioso de remoções, adições e novas remoções de grampos em certas vias. Em 1998, a pedido da Comissão de Montanhismo da UIAA, os clubes alpinos da Alemanha e da Áustria, que já estavam discutindo este tópico, criaram um grupo de trabalho para rascunhar um documento balizador. Uma ampla gama de pontos de vista foi considerada pelo grupo. Além disso, informações sobre o uso de grampos no maciço do Mont Blanc foram apresentadas em encontros como o da ENSA (Escola Nacional de Esqui e Alpinismo, da França) em 12-13 de novembro de 1998.
O documento foi então apresentado no Encontro e Seminário Internacional de Escalada Invernal de 1999 em Aviemore, Escócia. Este encontro contou com mais de 100 escaladores de 28 países, que por unanimidade endossaram o documento. Ele conclama os escaladores de todo o mundo a considerarem-no detalhadamente, de tal forma que um consenso baseado na boa prática pudesse ser estabelecido e a liberdade para praticarmos nossas atividades protegida.O documento foi finalmente adotado pelo Conselho da UIAA em maio de 2000, durante o encontro de Plas y Brenin, Wales. Preâmbulo. A escalada é um esporte popular, praticado por toda a vida, caracterizado por relacionamentos humanos duradouros, contato direto com a natureza e a intensidade da atividade física. A escalada é um fator estabilizador para muitas pessoas, proporcionando-lhes um senso de objetivo. Do ponto de vista sócio- político, a escalada contribui para a saúde pública ao contrabalançar os efeitos da falta de atividade física. Além disso, psicólogos e educadores reconhecem que escalar ao ar livre reforça traços positivos de caráter como confiabilidade, senso de responsabilidade e a capacidade de trabalhar em equipe.
· Escalar montanhas dá a chance aos indivíduos - especialmente os mais jovens - de desenvolver o seu senso de responsabilidade. Esse aspecto é mais ou menos pronunciado dependendo do estilo de escalada envolvido. O grau de responsabilidade requerido numa escalada depende da quantidade de proteção na via:
- escalar vias de rocha com pouca proteção exige uma medida especialmente alta de ponderação por parte do escalador, para a sua própria segurança e a de seu parceiro.
- Observado o respeito pelo meio ambiente natural, o livre acesso às áreas alpinas selvagens é um direito fundamental. Possibilidades suficientes para a prática do esporte da escalada em rocha só podem ser garantidas se este direito à liberdade de movimento for garantido, e sofrer restrições apenas em casos isolados e bem fundamentados, considerados como absolutamente necessários.
- Assim como a caminhada, a escalada em rocha na Europa é um fator econômico significativo nos baixos e altos maciços montanhosos. Devido à natureza econômica de muitas dessas regiões, escaladores e familiares que com eles viajam são, freqüentemente, uma fonte essencial de renda, tanto para o abastecimento dessas áreas quanto para o decorrente comércio varejista.
- Neste documento, as medidas de atualização (redevelopment) referem-se à olocação de proteção fixa em vias de escalada em rocha em consonância com os padrões correntes de segurança técnica. A Restauração de Vias de Escalada em Rocha
Uma pluralidade dos vários estilos de escalada é desejável e bem-vinda como uma expressão das legítimas preferências individuais dos escaladores. Para permitir esta pluralidade, nós fazemos as seguintes recomendações (grifo dos autores):
a) As medidas de atualização devem ficar limitadas a uma seleção de vias de escalada bem freqüentadas.
b) Certas áreas alpinas, montanhas ou partes de montanhas podem ser excluídas destas medidas como forma de reterem o seu caráter original.
c) Vias de escalada em rocha que representam marcos na história alpina (por exemplo, a Face Norte do Eiger/ via Heckmair, Laridererverschneidung, Esporão Sul do Marmolata, Pumprisse, Grandes Jorasses/Esporão Walker, Face Norte do Dru, Travessia do Grepon ou do Meije) devem ser deixadas em seu estado original. Este princípio também se aplica para as vias de escalada em rocha de grande significado local (como a via Gelbe Mauer Direta, no Untersberg, e a Fissura Batert, no Gehrensptize).
d) Um princípio básico da atualização das escaladas em rocha é que o caráter da via deve permanecer intacto:
- A linha da conquista não deve ser alterada. · Vias e enfiadas de corda individuais conquistadas “limpas” (usando apenas nuts, friends, fitas etc.) não devem receber grampos adicionais.
- Grampos não serão colocados em trechos que podem ser feitos com material móvel por escaladores do grau daquela via.
- Lances longos não devem ser neutralizados com grampos adicionais (não “mate” um lance longo).
- A dificuldade de uma via não deve ser alterada através das medidas de atualização. Passagens artificiais deixadas pelos conquistadores devem continuar podendo ser feitas em artificial após a atualização. O número de proteções fixas numa via atualizada deve ser menor do que o número de peças original. Por exemplo, diversos pítons podem substituídos por um único grampo.· Para todas as medidas de atualização, somente material que atinja os padrões europeus e da UIAA devem ser utilizados. A atualização deve ser levada a cabo dentro dos padrões reconhecidos sob os auspícios da organização administrativa (dos escaladores).
- Uma via não deve ser atualizada contra o desejo de seu conquistador.
A Conquista de Escaladas em Rocha
a) Em regiões alpinas, as conquistas devem ser feitas exclusivamente de baixo para cima (sem pré-fixações feitas com corda de cima).
b) Nas áreas excluídas das medidas de atualização os grampos devem ser reduzidos a um mínimo absoluto, e deve ficar a cargo de cada conquistador(a) estabelecer o padrão da sua própria via.
c) Não se pode acabar com o caráter independente das vias adjacentes.
d) Especialmente nas zonas próximas aos vales, ou em outras partes facilmente acessíveis das montanhas, áreas especiais para escalada esportiva podem ser estabelecidas - desde que isso seja feito de uma forma ecologicamente consistente e sem obstruir outras áreas de escalada existentes. Essas medidas precisam ser aprovadas pela organização de escaladores responsável por aquela área.