sexta-feira, 24 de abril de 2009

Natureza Intrigante

Zona do Silencio - Dentro da Reserva de Biosfera de Mapimí, no México, há uma área de cerca de 50 km de raio conhecida como “Zona do Silêncio”. Os crentes alegam que, ali, todos os sinais de rádio se perdem, bússolas ficam loucas, meteoritos se espalham pelo chão e a mente das pessoas sai um pouco do eixo. A área está coberta de pedrinhas magnéticas e as plantas e animais no local crescem até tamanhos antinaturais. Apesar de histórias sobre pesquisadores da NASA, do México e do Canadá varrendo o lugar, nenhum dado científico concreto que confirme a reputação da zona em romper a ordem natural tornou-se público.
As luzes de Min Min - Perto da cidadezinha de Boulia, na savana de Queensland, na Austrália, muitos juram que é possível ver as luzes de Min Min, uma iluminação fantasmagórica. Em 1880, segundo uma das versões do caso, cidadãos cansados dos pecados dos clientes da taverna Min Min, um ponto de parada próximo a um cemitério, atearam fogo no lugar, até que só sobrou cinzas. Desde então, os moradores locais alegam ter visto bolas de luz flutuantes perto das ruínas ou ao longe. Alguns rancheiros durões chegaram a chorar dizendo que as luzes invadiram suas casas. O neurocientista Jack Pettigrew disse que isso não passa de ilusão de ótica, criada por luzes de faróis durante inversões atmosféricas. Mas, naquela época, não havia carros na Austrália.
Rodas de luz no Índico - No oceano Índico, no último século, capitães e tripulações de navios relataram mais de cem incidentes de enormes rodas de luz girando sobre as profundezas. Esses fenômenos, que variam de algumas dezenas de metros até 1,5 km de diâmetro, normalmente apresentam uma série de “raios de roda” com um brilho fantasmagórico. Em 1977, no estreito de Malacca, perto da Malásia, a tripulação do Cardigan Bay assistiu admirada por dez minutos uma roda que se metamorfoseou em uma fileira de Vs gigantes, emitiu uma roda separada e, em certo momento, até passou por baixo do navio. O pesquisador alemão Kurt Kalle acreditava que os fenômenos resultam de padrões de interferência gerados por ondas sísmicas estimulando plâncton bioluminescente. Mas quem já ouviu falar de plâncton voador?
Música no fundo dos lagos - Desde o século 19, pessoas em botes nos lagos Shoshone e Yellowstone, no Parque Nacional de Yellowstone, EUA, falaram de uma misteriosa música na água, parecida com a de um órgão de igreja, vinda de parte alguma. Em 1893, Stephen Forbes, do Centro de Pesquisa de História Natural de Illinois, descreveu-a como “o som forte e vibrante de uma harpa tocada rápida e levemente sobre o topo das árvores, ou o som de muitos fios de telégrafo balançando regularmente e velozmente no vento, ou vozes distantes conversando sobre sua cabeça”. Mas talvez — como o guarda florestal Neil Miner disse após ouvir o som em 1937 — seja só o ar se movendo sobre a água. Ou... fantasmas.
Fonte: Revista Go Outside

Nenhum comentário: