domingo, 3 de maio de 2009

Cada um por si

No exterior é mania, e no Brasil, cada vez mais as provas abrem suas portas para corredores de aventura solo. A prova de aventura é extremamente complexa, e já começa no check in de equipamentos obrigatórios. É uma infinidade de itens que as equipes ou o atleta precisa para poder competir.
Nas provas solo, o atleta pedala, corre, rema, navega e encara tudo o mais que aparecer pela frente sozinho, sem uma equipe. Muita gente opta pela dificuldade hoje de se manter uma equipe homogênea, e por depender de vários fatores, nem sempre as datas coincidem.
Porém vem facilitar a vida de quem ainda não encontrou parceiros ideais de lama, essas provas são uma ótima chance de os corredores testarem sua força e habilidade individuais, conhecerem seus pontos fortes e fracos e aprimorarem técnicas que, muitas vezes, numa prova em trio ou quarteto, fi cam a cargo de outra pessoa, como a navegação e as decisões estratégicas. A idéia é, com isso, formar atletas mais completos.
Quem trouxe a brincadeira para o Brasil foi André Iervolino, que já participou das principais competições da modalidade, aqui e no mundo. Batizada de Reebok Gaia Solo Races, a primeira edição da prova rolou em 2007, 60 quilômetros de trilhas, rios e mares de Ilhabela, no litoral norte paulista.
"Foi uma corrida num formato diferente. Na véspera, ninguém sabia muito bem qual seria o ritmo da prova, nem que estratégias de alimentação e hidratação fazer", conta Julio de Melo, 31 anos, corredor de aventura desde 2001 e segundo colocado no Gaya. "A prova foi surpreendentemente dura, tanto física quanto tecnicamente. Havia pistas de orientação, PCs submersos e etapas de arvorismo.
O ritmo? Alucinado!
", conta.
Hoje o site do Ranking Brasileiro já mostra que a categoria solo vem fortalecendo a cada ano e veio para ficar.

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